sexta-feira, 6 de julho de 2012

Clássico atrás de clássico!!!


- Alice Cooper -
Trash [1989]
Hey Stoopid [1991]


    Parecia que as coisas iriam acabar para Vincent Damon Furnier, nosso querido Alice Cooper. Mas foi o passar dos anos, desde 1983, quando nosso cantor teve sérios problemas com álcool e chegou a se separar de sua esposa, que ele começou do zero sua vida e carreira. Depois um promissor anos 70, os 80 não estão tão bem como todos desejavam.
    E foi por volta de 1986, com a uma reabilitação e muita garra, que o Hard Rock se tornava novamente feliz por ter um dos seus deuses novamente firme e forte. De 1986 a 1988, Alice lançou Constrictor [1986], ficando na 59ª posição na Billboard, e Raise Your Fist and Yell [1987], que ficou na 73ª posição. Duas turnês para marcar a volta ao topo de Alice, muito Rock e nada de bebidas, é claro. O embalo empolgou e muito nosso grande herói, a quem um dia foi chamado de “mestre” pelo KISS.
    Dois anos depois, era lançado o que pode ser considerado o maior (ou um deles) álbum de Alice Cooper – Trash. Uma turnê sem duvida marcante para ele. Um álbum clássico e impecável. Complicado citar um faixa só. Se não me engano, foi no Trash, que escutei Cooper pela primeira vez através a música “Poison”. Além, vem clássicos como “House Of Fire”, “Bed of Nails” e “Hell Is Living Without You”.
    Numa questão de apenas 2 anos, o cara vai e lança outro clássico – Hey Stoopid. Maquina de clássico. E que retorno! Eu sei que lançar um álbum bom é uma coisa, e lançar outro do mesmo nível, ou melhor, é mais difícil. Só que desta vez, vimos o contrario. Hey Stoopid”, “Feed My Frankenstein”, “Love's A Loaded Gun”, e “Little By Little”. O que mais tenho a dizer?
    Em apenas alguns anos, afinal, é assim no mundo da música, Alice Cooper além de ter dado a volta por cima, fez história. Para mim, era impossível deixar de escrever sobre este gênio e suas obras de artes. Hard Rock do mais alto nível e qualidade. Uma homenagem ao mestre, que nos ensina a como fazer música de verdade.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

20 anos depois



Treat [1992]

    No começo da década de 90, o foco da mídia começou a mudar em sentido de gênero musical, e com o surgimento do “fenômeno” da época (Nirvana), muitos grupos caíram no esquecimento ou simplesmente encerraram suas atividades.  Manter-se em suas raízes era mais que complicado, e mesmo assim, houve quem lutou para manter seu legado intacto. É muito fácil ler ou ouvir a respeito de bandas que não conseguiu resistir a este começo de década.
    Vindo direto da Suécia, terra da banda Europe, a banda de nome Treat vinha com força total para este álbum que veio a ser seu último lançamento, pelo menos até então. Considerada uma das melhores bandas no território sueco, como também por parte da Europa, o Treat chegou a superar o Europe na época. Dizem (o que não vou confirmar 100%) que no final dos anos 80, ambas as bandas “andavam de mãos dadas”, sendo o Treat mais querido; mas por jogada de sorte ou azar, o Europe conseguiu alcançar outros territórios além da Europa como da Suécia, o que foi fundamental. Mesmo diante de tal história, ambas as bandas deram um parada em 1992, e voltaram anos depois – sendo o Europe o primeiro ao retorno das atividades.
    Voltando ao Treat...
    Com uma discografia impecável, o que causou muitas invejas por ai, o quarteto vinha de dois grandes discos – considerado por muitos, os melhores deles – tinham a difícil missão de manter o alto nível e patrão de suas musicas. E há 20 anos, chegava às lojas o grandioso “Treat”, o que poderia ter um nome mais decente, afinal, era quinto disco da banda.
     Bem Hard Rock, com peso e bem direto, os caras acertavam em cheio mais uma vez. Se quiser tirar a prova disso escute as seguintes músicas: “Dog Day Comin’ Down”, “Ready, Steady, Go”, “Poor Man” e “Learn To Fly”. É um clássico atrás de outro. Sinceramente, o disco todo está excelente e é complicado ficar aqui listando musicas.
     Foi uma pena que eles logo depois deram um tempo, mas que voltaram em 2005. O Treat lançou em 2010, seu mais recente disco de estúdio, e ainda possam vim mais no futuro. Uma grande banda sem duvidas, que infelizmente também sofreu com a mudança da maré em 1992. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

20 anos depois


     Ultimamente tenho tido tão pouco tempo que nem mais para poder escrever aqui no meu humilde blog, tenho mais tempo. Mas ainda assim, persistindo por aqui, neste mês de junho aproveito para deixar 3 dicas de grandes álbuns lançados há uns anos atrás.

    FireHouse – Hold Your Fire [1992]
    Quem nunca viajou ao som de “Reach For the Sky”? Se você não conhece, não faz ideia do que está perdendo. Ah quem diga que esta banda é considerada com uma das filhas do Kiss, por causa do grande poder nas guitarras e nas letras de Hard, como também pelo nome da própria banda, pois o Kiss possui uma música com o nome “Firehouse”. Mas, detalhes a parte...
    Diante de seu segundo lançamento, numa área bem competitiva para uma banda de Hard Rock, pois para todos os lados havia grandes nomes e novas bandas surgindo, o FireHouse soube enfrentar bem a situação e assim mantinha um grande nome. Com a bagagem possuindo já músicas clássicas do primeiro disco, a banda não perdeu tempo e lançava com o Hold Your Fire mais hits marcantes. “Sleep With You” e “Hold Your Fire” (faixa titulo) mostram muito bem como a banda estava entronizada. Mas talvez seja a balada de “When I Look Into Your Eyes” a mais famosa de todas as músicas do disco, o que sem duvida é um clássico para a banda e para as coletâneas de baladas de Rock.
     Nem é necessário dizer que a banda assim se firmava ainda mais seus alicerces. Para um começo de carreira, o FireHouse estava mais que no caminho certo, e seus discos de estréia eram (e ainda são) demais para serem apreciados.

    House Of Lords – Demons Down [1992]
    Descobertos por ninguém menos que Gene Simmons (Kiss), também era há 20 anos que o House Of Lords lançava seu terceiro disco, e belíssimos também, digno de seu grande sucesso.
    Com uma pegada forte e bem empolgante, Demons Down trazia em suas letras e melodias uma banda bem amadurecida e pronta para um grande estouro. O que infelizmente não aconteceu. Mais ou menos um ano após deste lançamento, e com umas ideia prontas para um quarto disco, a banda acabou por se separar. O que marcou seu retorno mais de uma década depois, mas essa história fica para depois.
    Direto com seu Hard Rock, e bem provavelmente um orgulho para Simmons (Kiss), o House Of Fire lançava grandes músicas como “Father”, a bela “What’s Forever For”, “Talkin’ Bout Love”. Ainda podemos citara faixa titulo com um belo solo de guitarra. Injustiça? Quem sabe?! Ao ouvir este, como seus antecessores, vocês poderão notar, como a mim, que o House Of Lords tinha tudo para seguir em frente. Pois para mim, de toda a sua discografia, apenas 3 álbuns são clássicos (indispensáveis) da carreira deles; e de desses três, dois estão entre os três primeiros lançamentos da banda, lá no final do anos 80 e começo dos 90.

    Lancia [1992]
    Se um dia você se deparar com a lista das “bandas esquecidas”, vamos chamar assim, vai se deparar com esta obra de um belo, puro e bem divertido Hard Rock. Também poder dizer ou encontrar-la no meio da lista das “bandas injustiçadas”. Sinceramente eu nem sei como definir.
    Com o mais belo Hard Rock, banda de apenas quatro membros, chamada Lancia lançava seu primeiro e último disco – o que veio a ser um clássico. Com uma das músicas mais bela do mundo do Classic Rock, Lancia fazia história ao lançar “Still In Love”. É impossível ouvir essa música e não cantar o refrão que nos toca lá fundo do coração. Com “Bad Attitude”, “You Can’t Keep A Goodman Down” e “Goodbye”,o Lancia vinha trazendo um grandioso disco,  que infelizmente não recebeu seu devido valor.

    Depois da mudança de visão entre o Hard Rock e o Grunge, lá no começo dos anos 90, o Lancia foi apenas mais um entre muitas bandas que perderam espaço para a chatice que se instalou pelo mundo a fora (o grunge). Mesmo assim, o disco com o passar dos anos ganhou peso e valor. Hoje é sem duvida classificado como uma grande obra que poderia ter dado muitos outros belos frutos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

20 anos depois



Iron Maiden – Fear Of the Dark [1992]

      Quem diria que este era o último disco gravado com Bruce Dickinson nos vocais desta que é uma das maiores bandas de Rock Classic e Heavy Metal. Pelo menos o último da era que consagrou o Maiden de vez no mundo da música. Claro que depois ele voltou, mas essa é outra história.
       Vindo de diversos álbuns famosos, com inúmeros clássicos, o Iron Maiden vinha com a seguinte formação: comandada ainda por Dickinson (vocal), Janick Gers e Dave Murray nas guitarras, o mago Steve Harris no baixo e o deus Nicko McBrain na batera. Era lançado mais um grande disco, e contendo talvez o maior clássico da banda até então – a música titulo, Fear Of the Dark.
       Em minha vida pessoal, acho que foi no ano de 2003 ou 2004, que Fear Of the Dark havia novamente se tornado um dos clássicos mais ouvidos na época. Por onde eu andava, sozinho ou com meus amigos, lá estava ela marcando presença. A sua versão mais bela deve ser a que vem no disco do Rock In Rio (lançado em 2001). Apesar de ainda ter uma versão ao vivo na Argentina muito bela também, do disco Flight 666 - the Original Soundtrack (Live), lançado em 2009.
      Voltando ao Fear Of the Dark, foi ouvindo “Wasting Love” e “Judas Be My Guide” (clipe) que senti o poder da donzela de ferro. Afinal, fazia anos que não escutava ambas as músicas. E sinceramente, estava até esquecida. Mas foi necessário apenas a guitarra soar para que eu pudesse me recordar destes clássicos. “Judas Be My Guide” então... super clássico! Pela não ser mais tocado atualmente, ou até ser meio injustiçado. Fica também outra dicas: “Be Quick Or Be Dead”, “From Here To Eternity” e “Weekend Warrior”.
       Dedicando-se a sua carreira solo, Bruce Dickinson é substituído por Blaze Bayley. A pior de todas as decisões tomadas pelo Maiden. Afinal, é muito difícil substituir um deus (ou impossível). Mas essa história já faz parte de outro capitulo na carreira da banda, e às vezes, nem é bom ser contado.

terça-feira, 1 de maio de 2012

“Quebrando o Silencio”


H.E.A.T. – Address The Nation
Nota 10, Clássico

     Com esta frase (o titulo da resenha), a banda sueca H.E.A.T. lança este ano seu 3° álbum, e já fica registrado que em minha opinião é o melhor da carreira deles.

     De vocalista novo, o loiro Erik Grönwall, o H.E.A.T. resurgi com uma pegada mais forte e bem mais interessante do que antes. Formando o resto do grupo temos Dave Dalone e Eric Rivers (guitarras), Jonas Tee (teclado), Jimmy Jay (baixo) e Crash (bateria), parece que grande grupo encontrou quem não esperavam. Os dois primeiros discos da banda são bons, mas ainda assim faltava algo. E é justamente o que o Address The Nation possui.
     Abrindo de forma brilhante, o H.E.A.T. chega com “Breaking the Silence” e depois com “Living On the Run” (que chegou a ser lançado como singler). Duas músicas poderosas que mostra para que a banda veio. A criatividade e a habilidade dos músicos andam juntos pelo resto do disco, isto se torna claro em músicas como “Heartbreaker” e “In And Out of Trouble”. Complicado dizer apenas uma música boa.

      Já considerado um dos melhores lançamentos do ano, e bem aguardado por mim, o Address the Nation possui a força do Hard Rock completa, o que falto nos dois primeiros álbuns da banda. O que também vale conferir. Meu conselho agora se encerrar em dizer que devemos ‘quebrar o silencio’ com este belíssimo Hard Rock.

Unisonic

Unisonic [2012] – Nota 9, Excelente

    “Um dos discos mais aguardados de 2012.” Provavelmente a maioria das resenhas de site e revistas irá começar suas redações sobre este álbum com esta frase. Eu sinceramente começaria diferente e explicarei o porquê, mas independente disto, posso dizer: Realmente, um grande disco!
    Formada por uma equipe daquelas de “super bandas”, o Unisonic se torna de vez este ano um dos maiores nomes para se ouvir e curtir. Com um gracioso Hard Rock, misturado com muita melodia, a banda de Michael Kiske (vocal), Kai Hanse e Mandy Meyer (guitarras), Dennis Ward (baixo) e Kosta Zafiriou (bateria), alcançam o prestigio de suas excelentes carreiras neste álbum simples de apenas 11 faixas. Uma mistura de Helloween, Gamma Ray e Place Vendome, o Unisonic se tornou uma banda de Melodic Hard Rock, ao contrario do que muito pensaram que seria mais uma para o Power Metal Melodic.
     Por muito acaso, eu me deparei com o disco. De primeiro foi o mini álbum intitulado “Iginition” de apenas 4 músicas, sendo uma dela um cover do Helloween, “I Want  Out” (ao vivo). Nisso a expectativa cresceu, principalmente para quem já estava mais por dentro do que eu. Logo veio o próprio. Com a poderosa música que leva o nome da banda “Unisonic” (videoclipe) vem tão empolgante, com um ritmo contagiante e aquele refrão chiclete. Em seguida, podemos citar outras músicas como “Souls Alive”, “Star Ride”, “Never Change Me” e “Renegade”.
    Os fãs do Helloween vão se amarrar em ver Kiske e Hanse juntos novamente. Eu sou mais da época de Deris nos vocais do Helloween, mas falando em Unisonic, a banda estar demais. Que esse entrosamento dure bastante e que mais clássicos possam vim.
     Deste ano, Unisonic foi à primeira banda que me empolgou com um disco de inéditas até então. Mas sei que ainda estamos no primeiro semestre do ano. Nada como uma boa música a ser ouvida.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

20 Anos Depois

    Def Leppard – Adrenalize


    Após a morte do guitarrista Steve Clark, em 1991, por motivos de alcoolismo, o Def Leppard voltava para o seu devido lugar diante de sua segunda tragédia em toda a sua historia até então – a primeira havia sido com o baterista Rick Allen que perdeu o braço esquerdo num acidente (mas que ainda faz parte da banda até hoje em dia). Nos anos 80, os caras do Def alcançaram um sucesso invejado por muitas bandas de Rock e milhares de outros grupos pelo mundo. Depois de milhões de copias vendidas por todas as partes, em 1992, a banda lançava o grandioso Adrenalize.
     Vivian Campbel (Dio e WhiteSnake) entra no lugar de Clark, e a banda entra nos estúdios da Mercury na busca de manter sua imagem. O que torna complicado para uma banda além de manter o sucesso ao fazer músicas inéditas, é passar por uma tragédia como essa. Com trabalho duro e dedicação, o Adrenalize alcançava nada menos que mais de 7 milhões de copias vendidas. Sim, 7 milhões!!! O primeiro na lista do Billboard 200 e UK Albums Chart. Assim como seu anterior Hysteria.
     “Let’s Get Rocked”, “Heaven Is”, “Have You Ever Needed Someone So Bad” (clipe) são apenas uns clássicos deste disco. Talvez o último dos grandes discos que a banda já lançou, mas independente disto, sem duvida um grandioso clássico.