quarta-feira, 6 de junho de 2012

20 anos depois



Treat [1992]

    No começo da década de 90, o foco da mídia começou a mudar em sentido de gênero musical, e com o surgimento do “fenômeno” da época (Nirvana), muitos grupos caíram no esquecimento ou simplesmente encerraram suas atividades.  Manter-se em suas raízes era mais que complicado, e mesmo assim, houve quem lutou para manter seu legado intacto. É muito fácil ler ou ouvir a respeito de bandas que não conseguiu resistir a este começo de década.
    Vindo direto da Suécia, terra da banda Europe, a banda de nome Treat vinha com força total para este álbum que veio a ser seu último lançamento, pelo menos até então. Considerada uma das melhores bandas no território sueco, como também por parte da Europa, o Treat chegou a superar o Europe na época. Dizem (o que não vou confirmar 100%) que no final dos anos 80, ambas as bandas “andavam de mãos dadas”, sendo o Treat mais querido; mas por jogada de sorte ou azar, o Europe conseguiu alcançar outros territórios além da Europa como da Suécia, o que foi fundamental. Mesmo diante de tal história, ambas as bandas deram um parada em 1992, e voltaram anos depois – sendo o Europe o primeiro ao retorno das atividades.
    Voltando ao Treat...
    Com uma discografia impecável, o que causou muitas invejas por ai, o quarteto vinha de dois grandes discos – considerado por muitos, os melhores deles – tinham a difícil missão de manter o alto nível e patrão de suas musicas. E há 20 anos, chegava às lojas o grandioso “Treat”, o que poderia ter um nome mais decente, afinal, era quinto disco da banda.
     Bem Hard Rock, com peso e bem direto, os caras acertavam em cheio mais uma vez. Se quiser tirar a prova disso escute as seguintes músicas: “Dog Day Comin’ Down”, “Ready, Steady, Go”, “Poor Man” e “Learn To Fly”. É um clássico atrás de outro. Sinceramente, o disco todo está excelente e é complicado ficar aqui listando musicas.
     Foi uma pena que eles logo depois deram um tempo, mas que voltaram em 2005. O Treat lançou em 2010, seu mais recente disco de estúdio, e ainda possam vim mais no futuro. Uma grande banda sem duvidas, que infelizmente também sofreu com a mudança da maré em 1992. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

20 anos depois


     Ultimamente tenho tido tão pouco tempo que nem mais para poder escrever aqui no meu humilde blog, tenho mais tempo. Mas ainda assim, persistindo por aqui, neste mês de junho aproveito para deixar 3 dicas de grandes álbuns lançados há uns anos atrás.

    FireHouse – Hold Your Fire [1992]
    Quem nunca viajou ao som de “Reach For the Sky”? Se você não conhece, não faz ideia do que está perdendo. Ah quem diga que esta banda é considerada com uma das filhas do Kiss, por causa do grande poder nas guitarras e nas letras de Hard, como também pelo nome da própria banda, pois o Kiss possui uma música com o nome “Firehouse”. Mas, detalhes a parte...
    Diante de seu segundo lançamento, numa área bem competitiva para uma banda de Hard Rock, pois para todos os lados havia grandes nomes e novas bandas surgindo, o FireHouse soube enfrentar bem a situação e assim mantinha um grande nome. Com a bagagem possuindo já músicas clássicas do primeiro disco, a banda não perdeu tempo e lançava com o Hold Your Fire mais hits marcantes. “Sleep With You” e “Hold Your Fire” (faixa titulo) mostram muito bem como a banda estava entronizada. Mas talvez seja a balada de “When I Look Into Your Eyes” a mais famosa de todas as músicas do disco, o que sem duvida é um clássico para a banda e para as coletâneas de baladas de Rock.
     Nem é necessário dizer que a banda assim se firmava ainda mais seus alicerces. Para um começo de carreira, o FireHouse estava mais que no caminho certo, e seus discos de estréia eram (e ainda são) demais para serem apreciados.

    House Of Lords – Demons Down [1992]
    Descobertos por ninguém menos que Gene Simmons (Kiss), também era há 20 anos que o House Of Lords lançava seu terceiro disco, e belíssimos também, digno de seu grande sucesso.
    Com uma pegada forte e bem empolgante, Demons Down trazia em suas letras e melodias uma banda bem amadurecida e pronta para um grande estouro. O que infelizmente não aconteceu. Mais ou menos um ano após deste lançamento, e com umas ideia prontas para um quarto disco, a banda acabou por se separar. O que marcou seu retorno mais de uma década depois, mas essa história fica para depois.
    Direto com seu Hard Rock, e bem provavelmente um orgulho para Simmons (Kiss), o House Of Fire lançava grandes músicas como “Father”, a bela “What’s Forever For”, “Talkin’ Bout Love”. Ainda podemos citara faixa titulo com um belo solo de guitarra. Injustiça? Quem sabe?! Ao ouvir este, como seus antecessores, vocês poderão notar, como a mim, que o House Of Lords tinha tudo para seguir em frente. Pois para mim, de toda a sua discografia, apenas 3 álbuns são clássicos (indispensáveis) da carreira deles; e de desses três, dois estão entre os três primeiros lançamentos da banda, lá no final do anos 80 e começo dos 90.

    Lancia [1992]
    Se um dia você se deparar com a lista das “bandas esquecidas”, vamos chamar assim, vai se deparar com esta obra de um belo, puro e bem divertido Hard Rock. Também poder dizer ou encontrar-la no meio da lista das “bandas injustiçadas”. Sinceramente eu nem sei como definir.
    Com o mais belo Hard Rock, banda de apenas quatro membros, chamada Lancia lançava seu primeiro e último disco – o que veio a ser um clássico. Com uma das músicas mais bela do mundo do Classic Rock, Lancia fazia história ao lançar “Still In Love”. É impossível ouvir essa música e não cantar o refrão que nos toca lá fundo do coração. Com “Bad Attitude”, “You Can’t Keep A Goodman Down” e “Goodbye”,o Lancia vinha trazendo um grandioso disco,  que infelizmente não recebeu seu devido valor.

    Depois da mudança de visão entre o Hard Rock e o Grunge, lá no começo dos anos 90, o Lancia foi apenas mais um entre muitas bandas que perderam espaço para a chatice que se instalou pelo mundo a fora (o grunge). Mesmo assim, o disco com o passar dos anos ganhou peso e valor. Hoje é sem duvida classificado como uma grande obra que poderia ter dado muitos outros belos frutos.