sexta-feira, 11 de maio de 2012

20 anos depois



Iron Maiden – Fear Of the Dark [1992]

      Quem diria que este era o último disco gravado com Bruce Dickinson nos vocais desta que é uma das maiores bandas de Rock Classic e Heavy Metal. Pelo menos o último da era que consagrou o Maiden de vez no mundo da música. Claro que depois ele voltou, mas essa é outra história.
       Vindo de diversos álbuns famosos, com inúmeros clássicos, o Iron Maiden vinha com a seguinte formação: comandada ainda por Dickinson (vocal), Janick Gers e Dave Murray nas guitarras, o mago Steve Harris no baixo e o deus Nicko McBrain na batera. Era lançado mais um grande disco, e contendo talvez o maior clássico da banda até então – a música titulo, Fear Of the Dark.
       Em minha vida pessoal, acho que foi no ano de 2003 ou 2004, que Fear Of the Dark havia novamente se tornado um dos clássicos mais ouvidos na época. Por onde eu andava, sozinho ou com meus amigos, lá estava ela marcando presença. A sua versão mais bela deve ser a que vem no disco do Rock In Rio (lançado em 2001). Apesar de ainda ter uma versão ao vivo na Argentina muito bela também, do disco Flight 666 - the Original Soundtrack (Live), lançado em 2009.
      Voltando ao Fear Of the Dark, foi ouvindo “Wasting Love” e “Judas Be My Guide” (clipe) que senti o poder da donzela de ferro. Afinal, fazia anos que não escutava ambas as músicas. E sinceramente, estava até esquecida. Mas foi necessário apenas a guitarra soar para que eu pudesse me recordar destes clássicos. “Judas Be My Guide” então... super clássico! Pela não ser mais tocado atualmente, ou até ser meio injustiçado. Fica também outra dicas: “Be Quick Or Be Dead”, “From Here To Eternity” e “Weekend Warrior”.
       Dedicando-se a sua carreira solo, Bruce Dickinson é substituído por Blaze Bayley. A pior de todas as decisões tomadas pelo Maiden. Afinal, é muito difícil substituir um deus (ou impossível). Mas essa história já faz parte de outro capitulo na carreira da banda, e às vezes, nem é bom ser contado.

terça-feira, 1 de maio de 2012

“Quebrando o Silencio”


H.E.A.T. – Address The Nation
Nota 10, Clássico

     Com esta frase (o titulo da resenha), a banda sueca H.E.A.T. lança este ano seu 3° álbum, e já fica registrado que em minha opinião é o melhor da carreira deles.

     De vocalista novo, o loiro Erik Grönwall, o H.E.A.T. resurgi com uma pegada mais forte e bem mais interessante do que antes. Formando o resto do grupo temos Dave Dalone e Eric Rivers (guitarras), Jonas Tee (teclado), Jimmy Jay (baixo) e Crash (bateria), parece que grande grupo encontrou quem não esperavam. Os dois primeiros discos da banda são bons, mas ainda assim faltava algo. E é justamente o que o Address The Nation possui.
     Abrindo de forma brilhante, o H.E.A.T. chega com “Breaking the Silence” e depois com “Living On the Run” (que chegou a ser lançado como singler). Duas músicas poderosas que mostra para que a banda veio. A criatividade e a habilidade dos músicos andam juntos pelo resto do disco, isto se torna claro em músicas como “Heartbreaker” e “In And Out of Trouble”. Complicado dizer apenas uma música boa.

      Já considerado um dos melhores lançamentos do ano, e bem aguardado por mim, o Address the Nation possui a força do Hard Rock completa, o que falto nos dois primeiros álbuns da banda. O que também vale conferir. Meu conselho agora se encerrar em dizer que devemos ‘quebrar o silencio’ com este belíssimo Hard Rock.

Unisonic

Unisonic [2012] – Nota 9, Excelente

    “Um dos discos mais aguardados de 2012.” Provavelmente a maioria das resenhas de site e revistas irá começar suas redações sobre este álbum com esta frase. Eu sinceramente começaria diferente e explicarei o porquê, mas independente disto, posso dizer: Realmente, um grande disco!
    Formada por uma equipe daquelas de “super bandas”, o Unisonic se torna de vez este ano um dos maiores nomes para se ouvir e curtir. Com um gracioso Hard Rock, misturado com muita melodia, a banda de Michael Kiske (vocal), Kai Hanse e Mandy Meyer (guitarras), Dennis Ward (baixo) e Kosta Zafiriou (bateria), alcançam o prestigio de suas excelentes carreiras neste álbum simples de apenas 11 faixas. Uma mistura de Helloween, Gamma Ray e Place Vendome, o Unisonic se tornou uma banda de Melodic Hard Rock, ao contrario do que muito pensaram que seria mais uma para o Power Metal Melodic.
     Por muito acaso, eu me deparei com o disco. De primeiro foi o mini álbum intitulado “Iginition” de apenas 4 músicas, sendo uma dela um cover do Helloween, “I Want  Out” (ao vivo). Nisso a expectativa cresceu, principalmente para quem já estava mais por dentro do que eu. Logo veio o próprio. Com a poderosa música que leva o nome da banda “Unisonic” (videoclipe) vem tão empolgante, com um ritmo contagiante e aquele refrão chiclete. Em seguida, podemos citar outras músicas como “Souls Alive”, “Star Ride”, “Never Change Me” e “Renegade”.
    Os fãs do Helloween vão se amarrar em ver Kiske e Hanse juntos novamente. Eu sou mais da época de Deris nos vocais do Helloween, mas falando em Unisonic, a banda estar demais. Que esse entrosamento dure bastante e que mais clássicos possam vim.
     Deste ano, Unisonic foi à primeira banda que me empolgou com um disco de inéditas até então. Mas sei que ainda estamos no primeiro semestre do ano. Nada como uma boa música a ser ouvida.